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Sou pedagoga licenciada pela UFPA e trabalho na área de educação infantil. Além disso, sou uma mulher de bem com a vida, que gosta de fazer amizades e muito responsável naquilo que me proponho fazer.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"Criança e Infância"

      
      As concepções e formas de agir com a criança no âmbito familiar e nas políticas públicas voltadas para a infância vivem em contradições difíceis de serem rompidas e é esta a essência do que vamos nos reportar.
Entende-se a criança tanto como alguém dotado de competências e capacidades, como alguém em falta, incompleto, inacabado; discute-se a autonomia da criança, mas instrumentos de controle e de tutela são criados aleatoriamente, dependendo da “onda“ do momento. Sabe-se da necessidade de atenção que a criança pequena necessita, mas os pais, escondendo-se atrás do seu dever de provedores da família, abstém-se da convivência com os filhos. Diariamente fala-se do trabalho e da prostituição infantil e, vemos crescer, o número de crianças em absoluta pobreza e violência.
       Os direitos da criança são discutidos, mas e as garantias? As crianças ainda são vistas como o futuro, mas e o seu presente? Que infância é esta que as crianças precisam?
       Em qualquer classe social ou contexto a criança vive a infância possível. Ela está imersa na cultura e deveria participar ativamente dela. Muitas vezes a condição de ser criança exclui a especificidade da infância, fazendo-a amadurecer antes do tempo.
      Para Vygotsky (1991) “a brincadeira é uma grande fonte de desenvolvimento que, como foco de uma lente de aumento, contém todas as tendências do desenvolvimento de forma condensada“. Para o autor, “a brincadeira fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência. Pois, nas brincadeiras, as crianças ressignificam o que vivem e sentem”.
      A brincadeira implica tomada de decisões, mesmo que simples, tais como quem vai ser mãe, quem vai ser filha, quem vai traçar o chão para determinada brincadeira... Decidir brincar é aceitar uma proposta, seja ela vinda de um parceiro, de uma brincadeira ou de um jogo com regras preestabelecidas.
      Assim, a infância necessária e realmente assegurada para todos é a que além de casa, comida, carinho, saúde e educação, tenha também um tempo e um espaço de brincar garantidos.
     Cabe-nos assegurar o desenvolvimento inicial da criança no mais amplo aspecto da palavra, romper este ciclo de descrédito e promover a infância realmente vivida.

www.ppsj.org.br/infancia.html

O espaço escolar: Como deve ser?


     Uma escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores realmente preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa propiciar a possibilidade de uma base sólida que influenciará todo o desenvolvimento futuro dessa criança.
      A relação educação / infância deve ser um processo cultural, na qual a educação, por métodos, didáticas e técnicas eficazes faça com que a criança desenvolva relações intermitentes entre respeito mútuo, justiça, solidariedade, igualdade, assim como liderança e outros fatores predominantes na sociedade.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Educação Infantil: Primeira etapa da vida!"


     A educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária   consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. É ministrada normalmente no período compreendido entre os zero e os seis anos de idade de uma criança. Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.